sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Resenha: Precisamos falar sobre o Kevin

No último final de semana eu assiti em um comercial do Tele Cine o trailler do filme Precisamos Falar sobre o Kevin. Antes mesmo de aparecer o nome, comentei com meu namorado “parece precisamos falar sobre Kevin... É! Tenho certeza que é. Que lindo! Preciso ver!”.




Na verdade meu entusiamo foi maior, pois já li o livro.



O livro é narrado por Lionel Shriver e ela conta a história Eva, mãe de Kevin e dele, desde um pouco antes do seu nascimento, até depois de ele estar preso. Passando por tudo, desde que o casal de apaixona, quando ele diz que quer ter filhos, mas ela rejeita, até que a gravidez acontece.

Lionel tem de conviver com o estranho comportamento do filho por vários anos, sem saber “o que se passa com ele”. Um menino entediado e extremamente cruel que adorava aterrorizar vizinhos e babás. Até que um dia, aos 15 anos, Kevin mata 11 pessoas, entre colegas da escola e seus familiares.

Enquanto ele cumpre pena, sua mãe ainda tenta entender o que aconteceu de errado com o filho, e principalmente se sente culpada. Tenta seguir a vida normalmente, apesar dos olhares tortos na rua e fugindo do escândalo. Mesmo sendo difícil, Eva visita Kevin a cada 15 dias.

Foi através de Lionel que Eva resolve contar tudo (literalmente) que aconteceu, tanto no dia do massacre, quanto na sua vida e na de Kevin.

Em 2005 o romance recebeu o Prêmio Orange e a interpretação de Tilda Swinton (vive Eva no filme) rendeu a ela a indicação ao Globo de Ouro e ao Befta de melhor atriz.

Pelo trailler o filme parece seguir fielmente o livro e quero muito assistir!

O Globo
"Um livro obrigatório por inúmeras razões; uma bofetada a cada página. Nunca gostei de apanhar, mas esse livro me nocauteou e ainda terminei dizendo quero mais."

The New York Times
"Utilizar acontecimentos das primeiras páginas sempre foi um desafio para os ficcionistas. A culpada Eva Khatchadourian escava sua própria história, a de seu filho e a da nação em busca dos responsáveis. Sua sinceridade e impetuosidade sustentam a narrativa. É um romance impressionante."

The Guardian
"Surpreendente... um livro sobre a perigosa distância que existe entre o que sentimos e o que estamos de fato preparados para admitir em relação à vida em família. A sátira de Shriver sobre famílias centradas em crianças e capitaneadas por adultos bufões cuja vida intelectual, para não citar a vida erótica, está em pedaços não poderia ser mais oportuna."

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