No último final de semana eu assiti em um comercial
do Tele Cine o trailler do filme Precisamos Falar sobre o Kevin. Antes
mesmo de aparecer o nome, comentei com meu namorado “parece precisamos
falar sobre Kevin... É! Tenho certeza que é. Que lindo! Preciso ver!”.
Na verdade meu entusiamo foi maior, pois já li o livro.
O
livro é narrado por Lionel Shriver e ela conta a história Eva, mãe de
Kevin e dele, desde um pouco antes do seu nascimento, até depois de ele
estar preso. Passando por tudo, desde que o casal de apaixona, quando
ele diz que quer ter filhos, mas ela rejeita, até que a gravidez
acontece.
Lionel tem de conviver com o estranho
comportamento do filho por vários anos, sem saber “o que se passa com
ele”. Um menino entediado e extremamente cruel que adorava aterrorizar
vizinhos e babás. Até que um dia, aos 15 anos, Kevin mata 11 pessoas,
entre colegas da escola e seus familiares.
Enquanto
ele cumpre pena, sua mãe ainda tenta entender o que aconteceu de errado
com o filho, e principalmente se sente culpada. Tenta seguir a vida
normalmente, apesar dos olhares tortos na rua e fugindo do escândalo.
Mesmo sendo difícil, Eva visita Kevin a cada 15 dias.
Foi
através de Lionel que Eva resolve contar tudo (literalmente) que
aconteceu, tanto no dia do massacre, quanto na sua vida e na de Kevin.
Em
2005 o romance recebeu o Prêmio Orange e a interpretação de Tilda
Swinton (vive Eva no filme) rendeu a ela a indicação ao Globo de Ouro e
ao Befta de melhor atriz.
Pelo trailler o filme parece seguir fielmente o livro e quero muito assistir!
"Um
livro obrigatório por inúmeras razões; uma bofetada a cada página.
Nunca gostei de apanhar, mas esse livro me nocauteou e ainda terminei
dizendo quero mais."
"Utilizar
acontecimentos das primeiras páginas sempre foi um desafio para os
ficcionistas. A culpada Eva Khatchadourian escava sua própria história, a
de seu filho e a da nação em busca dos responsáveis. Sua sinceridade e
impetuosidade sustentam a narrativa. É um romance impressionante."
"Surpreendente...
um livro sobre a perigosa distância que existe entre o que sentimos e o
que estamos de fato preparados para admitir em relação à vida em
família. A sátira de Shriver sobre famílias centradas em crianças e
capitaneadas por adultos bufões cuja vida intelectual, para não citar a
vida erótica, está em pedaços não poderia ser mais oportuna."
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